Na política, enquanto atividade que consiste em fazer o bem à coletividade, a missão precede a ciência. É fato.
No início dos distantes anos 80, o então candidato a prefeito de Campina Grande, o poeta Ronaldo Cunha Lima, em seus memoráveis comícios rimava: “Faço política por sacerdócio, não por negócio.
Naquele instante onde se valorizava a coerência política e a fidelidade partidária, por exemplo, era compreensível a rima de Ronaldo.
Neste instante, a diplomação de LULA, segunda-feira, dia 12 de novembro de 2022, reforça a máxima de que a doação à Política, com P maiúsculo é, também, irrefutavelmente, uma MISSÃO.
Aos 76 anos de idade, tendo sido presidente por duas vezes, considerado como um dos maiores líderes políticos do planeta, no atual contexto, de maior projeção, Luiz Inácio Lula da Silva, poderia se dedicar a outras atividades menos estafantes. Viajar e fazer palestras e encerrar sua carreira política, de bem com tudo e todos.
Mas a vocação para política foi mais forte, impelindo o nordestino, ex-torneiro e sindicalista a retornar à ribalta política para superar e apontar soluções para uma rede de desafios que afeta os brasileiros, com destaque para o desemprego que angustia mais de 15 milhões, neste momento.
Super maduro, Lula, nesse seu terceiro e, talvez, último mandato como político, poderá entrar para a história ao confirmar que É POSSÍVEL SE FAZER A BOA POLÍTICA.
A política que prioriza os pobres, ao atender as demandas dos que mais precisam.
Por: Vanildo Silva
Jornalista, editor do BOA NOTÍCIA PB