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Presidente da CNBB convoca cristãos para ajudar Manaus

walmor

Seguindo o apelo dos bispos do Regional Norte 1 da CNBB, o presidente do episcopado brasileiro, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e o presidente da REPAM-Brasil, dom Erwin Kräutler, pronunciaram-se em vídeo sobre a necessidade de ajuda imediata diante da grave situação que está sendo vivida no Estado do Amazonas, especialmente em Manaus. As últimas horas têm sido particularmente graves na capital amazonense, como demonstra o fato desta sexta-feira, 15 de janeiro, ter havido 213 sepultamentos na cidade, um número nunca antes visto, uma vez que a média diária de mortes na cidade é de cerca de 30. Dentre essas mortes, 30 pessoas morreram em casa, sem atendimento médico, por falta de vaga nos hospitais.

Dom Walmor afirmou que ante “a gravíssima situação da cidade de Manaus é urgente a convocação dos cristãos e de todas as pessoas sensíveis diante do sofrimento do próximo; é tempo de ajudar”. “A CNBB – disse dom Walmor – dará sua colaboração para levar oxigênio aos hospitais da capital do Amazonas”, pedindo aos líderes empresariais, empreendedores, classe política, que ofereçam seu auxílio. Nas suas palavras, mais uma vez, como já fez várias vezes nas últimas semanas, renovou o pedido de vacinação urgente e denunciou “os especuladores que ganham com as perdas dos outros”, algo que também se verifica em Manaus, onde o preço do oxigênio nas últimas horas atingiu níveis exorbitantes.

Como reconhece o presidente do episcopado brasileiro, o agravamento da pandemia em todo o Brasil, “evidencia a fragilidade em planejamentos, em ações do poder público”. Por esta razão, salientou que somos chamados a agir, “a que cada pessoa seja corresponsável pelo próximo, usando máscara, cultivando o distanciamento social, evitando aglomerações”. Dom Walmor apelou a “um novo estilo de vida, sem ufanismos nem negacionismos”. Finalmente, pediu a Deus “que proteja a cada um dos brasileiros, com especiais cuidados com os pobres, indígenas, quilombolas, idosos, enfermos e vulneráveis”.

Fonte: CNBB