O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu aos movimentos sociais que realizem o ato em referência a Semana da Pátria no dia 10 de setembro e não no dia 7. O objetivo, segundo o jornal Folha de S. Paulo, é evitar medir forças com os seguidores de Jair Bolsonaro, que poderá aproveitar a data para partir para o “tudo ou nada”, com o objetivo de promover um aumento radicalização ou de deslegitimar o processo eleitoral.
De acordo com a reportagem, “o próprio Lula desencorajou a realização de um ato apenas como resposta aos bolsonaristas, que terão a máquina administrativa a seu favor. O ideal, ponderou, é que seja organizado um ato que reúna apoiadores, incluindo artistas e intelectuais, em torno de um tema, como combate à fome e defesa da soberania nacional”.
Os organizadores da mobilização em torno da candidatura de Lula, definiram como mote da mobilização o “dia nacional de mobilização unitário em defesa da democracia, por eleições livres e contra a violência”.
“A ideia é fazer algo diferente da proclamação ao ódio que o Bolsonaro fará. Não queremos entrar na disputa e nas provocações”, disse um dos coordenadores da campanha de Lula, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).