Além do Governo do Estado, a compra do equipamento industrial foi viabilizada pela união das indústrias Dalila Têxtil (SC) e da Companhia Industrial Cataguases (MG). A negociação que garantiu cinco anos para o prazo de pagamento teve o apoio da Texpar, do grupo paraibano Unitextil, e o apoio logístico da Prefeitura da Ingá.
Com o novo equipamento, a produtividade do algodão orgânico beneficiado saltará de 225 para 4.000 quilos de rama por hora. A redução do tempo do beneficiamento é outro ponto que possibilita o incremento da produção. “Nós levamos oito meses para descaroçar o algodão (em turnos diários de oito horas), hoje nós podemos fazer em 72 horas (nove dias em turnos de oito horas), sobrando tempo para beneficiar algodão de outros produtores”, explica o presidente da Itacoop, Antônio Barbosa da Silva, adiantando que a ideia é atender a produção da Paraíba e expandir para o mercado do Rio Grande do Norte e do Ceará.
Equipamento – O novo equipamento é uma máquina Lummus, que chegou em Ingá desmontada, transportada por duas carretas. Uma parte dela veio da Bahia e a outra do Espírito Santo. Ela pesa 32 toneladas e seis metros de altura, ocupando 500 dos 600 metros quadrados no galpão local. A montagem mobilizou 12 pessoas, entre engenheiro e técnicos, que trabalharam durante 90 dias. “Até o momento, oito pessoas já estão treinadas para a operação do equipamento que vai transformar por hora cerca de 4000 quilos de algodão em rama em oito fardos de 190 kg de algodão em pluma”, comemora Antônio Barbosa da Silva.
O equipamento deve atender apenas produtores de algodão agroecológico branco e colorido. Por isso, o beneficiamento será feito em cubas separadas. A máquina tem três cubas. Há duas cubas exclusivas para o algodão branco e para o colorido já certificados como orgânicos; e outra cuba para o algodão agroecológico em processo de transição para a certificação.
O gerente do regional da Empaer Paraíba Itabaiana, Paulo Emilio Carneiro de Souza, ressaltou que a implantação da usina de beneficiamento do algodão orgânico é de fundamental importância ao fortalecimento da agricultura familiar de toda região, que conta com uma região com potencial para o bom desenvolvimento da agrobiodiversidade do algodão nos sistemas agroalimentares. “Trata-se de uma das maiores agroindústrias para beneficiamento do algodão orgânico da Paraíba e do Nordeste, um grande marco para nossa região aqui do Vale do Paraíba e para Paraíba toda, principalmente para o Projeto Algodão Paraíba, que está sustentado em quatro pilares: o agricultor familiar com seu trabalho, sua vontade e sua terra pra trabalhar; a Empaer Paraíba com assistência técnica e extensão rural; as prefeituras municipais, principalmente a prefeitura de Ingá que dá um grande apoio aos agricultores familiares dando corte de terra, dando logística e também assistência através de seus técnicos da prefeitura auxiliando os técnicos Empaer; e as empresas compradoras do algodão e que garantem a compra do algodão”, explicou Paulo Emílio durante conversa no Stúdio Rural.
Cooperativa dos Agricultores Familiares do Município de Ingá e Região (Itacoop) inaugura nesta segunda-feira (8), às 10h, uma Usina de Beneficiamento de Algodão Orgânico Cultivado, que vai garantir o aumento da produtividade – gerando mais renda para seus cooperados – e o fortalecimento da agricultura familiar. A ação conta com o apoio e incentivo do Governo do Estado, por meio do Projeto Cooperar/PB Rural Sustentável, com investimentos superiores a R$ 1,5 milhão, além da assistência técnica da Empresa de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer). O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Ingá, que também apoia e oferece toda logística necessária para o desenvolvimento da agricultura familiar.
Além do Governo do Estado, a compra do equipamento industrial foi viabilizada pela união das indústrias Dalila Têxtil (SC) e da Companhia Industrial Cataguases (MG). A negociação que garantiu cinco anos para o prazo de pagamento teve o apoio da Texpar, do grupo paraibano Unitextil, e o apoio logístico da Prefeitura da Ingá.
Com o novo equipamento, a produtividade do algodão orgânico beneficiado saltará de 225 para 4.000 quilos de rama por hora. A redução do tempo do beneficiamento é outro ponto que possibilita o incremento da produção. “Nós levamos oito meses para descaroçar o algodão (em turnos diários de oito horas), hoje nós podemos fazer em 72 horas (nove dias em turnos de oito horas), sobrando tempo para beneficiar algodão de outros produtores”, explica o presidente da Itacoop, Antônio Barbosa da Silva, adiantando que a ideia é atender a produção da Paraíba e expandir para o mercado do Rio Grande do Norte e do Ceará.
Equipamento – O novo equipamento é uma máquina Lummus, que chegou em Ingá desmontada, transportada por duas carretas. Uma parte dela veio da Bahia e a outra do Espírito Santo. Ela pesa 32 toneladas e seis metros de altura, ocupando 500 dos 600 metros quadrados no galpão local. A montagem mobilizou 12 pessoas, entre engenheiro e técnicos, que trabalharam durante 90 dias. “Até o momento, oito pessoas já estão treinadas para a operação do equipamento que vai transformar por hora cerca de 4000 quilos de algodão em rama em oito fardos de 190 kg de algodão em pluma”, comemora Antônio Barbosa da Silva.
O equipamento deve atender apenas produtores de algodão agroecológico branco e colorido. Por isso, o beneficiamento será feito em cubas separadas. A máquina tem três cubas. Há duas cubas exclusivas para o algodão branco e para o colorido já certificados como orgânicos; e outra cuba para o algodão agroecológico em processo de transição para a certificação.
O gerente do regional da Empaer Paraíba Itabaiana, Paulo Emilio Carneiro de Souza, ressaltou que a implantação da usina de beneficiamento do algodão orgânico é de fundamental importância ao fortalecimento da agricultura familiar de toda região, que conta com uma região com potencial para o bom desenvolvimento da agrobiodiversidade do algodão nos sistemas agroalimentares. “Trata-se de uma das maiores agroindústrias para beneficiamento do algodão orgânico da Paraíba e do Nordeste, um grande marco para nossa região aqui do Vale do Paraíba e para Paraíba toda, principalmente para o Projeto Algodão Paraíba, que está sustentado em quatro pilares: o agricultor familiar com seu trabalho, sua vontade e sua terra pra trabalhar; a Empaer Paraíba com assistência técnica e extensão rural; as prefeituras municipais, principalmente a prefeitura de Ingá que dá um grande apoio aos agricultores familiares dando corte de terra, dando logística e também assistência através de seus técnicos da prefeitura auxiliando os técnicos Empaer; e as empresas compradoras do algodão e que garantem a compra do algodão”, explicou Paulo Emílio durante conversa no Stúdio Rural.