A INFORMAÇÃO QUE FAZ BEM

8056 - Formato 2

Projeto da Prefeitura de Campina incentiva produção de ALGODÃO ORGÂNICO

algodãoo

Contando com a contribuição técnica e operacional oferecida pela administração do prefeito Bruno Cunha Lima, e com a garantia de venda da produção a preços normais de mercado, pequenos e médios agricultores familiares vêm apostando na retomada da plantação e cultivo de algodão orgânico, na perspectiva de uma satisfatória safra e no consequente incremento econômico da zona rural deste Município.

Um projeto embrionário desenvolvido pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri) está pavimentando o caminho para o ressurgimento da produção de algodão orgânico na zona rural deste Município. Idealizado, planejado e executado com a colaboração dos técnicos daquela Pasta, respaldados pelo secretário Renato Gadelha, o projeto oferece incentivos e assistência técnica aos pequenos e médios produtores, no que já possibilitou a colheita de mais de 10 toneladas, em período recente.

Incentivador de toda e qualquer iniciativa que ofereça trabalho, renda e qualidade de vida ao homem do campo, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, tem se surpreendido com os projetos trabalhados pela Seagri, dentre os quais este que incentiva a cultura algodoeira, levando-o a reforçar o compromisso de não medir esforços no sentido de ajudar ao secretário Renato Gadelha, que tem se esforçado e conseguido, interno e externamente, oferecer condições materiais para que a zona rural produza e, com isso, contribua para o desenvolvimento deste Município.

Quando o algodão se constituía numa das principais atividades econômicas do Brasil, entre o fim do Século XIX e início do século XX, o Município de Campina Grande chegou a galgar a segunda posição no “ranking” mundial de exportadores desta fibra, ficando atrás apenas de Liverpool, na Inglaterra.

O ressurgimento da cultura algodoeira em Campina Grande acontece graças à parceria firmada pela Seagri com a Embrapa, Cooperativa Casaca de Couro, além de acordos outros e engajamento com diversas associações de produtores rurais. O projeto é coordenado pela bióloga com doutorado em Fitoterapia, Jussara Costa.

“O ressurgimento da cultura do algodão orgânico em Campina Grande se deve à visão de futuro do secretário Renato Gadelha, que tem incentivado e oferecido suporte ao homem do campo, como programa de corte de terra, seleção de sementes e de insumos, além de acompanhamento técnico, facilitando o processo de plantação e cultivo para, mais na frente, serem traduzidas em fortalecimento financeiro da agricultura familiar”, avaliou Jussara Costa.

Segundo ela, os produtores rurais de Campina Grande já colheram mais de 10 mil quilos de algodão, volume este repassado à Cooperativa Casaca de Couro, que transporta a produção para o Município de Pirpirituba/PB, onde é beneficiada e enviada à empresa NORFIL, localizada em João Pessoa. Após o beneficiamento final, o produto é transformado em fio de alta qualidade, recebendo a Certidão de Garantia de Produto 100% Orgânico.

Após receber o selo do Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural (IBD) o algodão tem a compra garantida, a preços normais de mercado, pelas empresas que atuam no setor de confecção de roupas e calçados (tênis), que utilizam a matérias-primas de origem agroecológica, inclusive para exportação.

HERANÇA – De acordo com o secretário Renato Gadelha, herdeiro da aptidão e das práticas agrícolas deixadas pelo seu pai, o sertanejo de Sousa e ex-deputado José Gadelha, que durante anos foi forte produtor e prestigiado representante comercial do ramo algodoeiro em toda a Paraíba, o projeto embrionário ora desenvolvido pela Seagri contempla plantadores dos Distritos de Galante, Catolé de Boa Vista e São José da Mata. Mas segundo garantiu, em breve será expandido a outras localidades deste Município.

Renato Gadelha revelou, por outro lado, que o ressurgimento da cultura e plantio do algodão orgânico também contou com uma relevante influência de sua esposa, empresária Maysa Gadelha, já que ela é a presidenta do Consórcio Natural Fashion (fundado em 2000), que trata da produção e da comercialização de roupas de algodão orgânico colorido. Com o melhoramento da cultura e os avanços das pesquisas científicas, o algodão orgânico colorido chega ao mercado nas tonalidades marrons escuro, avermelhado e médio, bege e verde.

“Maysa tem sido uma inspiração para que possamos projetar novos passos na produção do nosso próprio algodão orgânico, beneficiando os produtores da nossa zona rural”, reconheceu o secretário Renato Gadelha.