A 9ª edição da Cavalgada Junina, este ano, em homenagem aos 160 anos de Campina Grande, repetiu o sucesso dos anos anteriores. O evento aconteceu na manhã deste sábado, 8, com concentração na Estação Velha, por trás do Museu do Algodão. A Cavalgada contou com o apoio da Prefeitura de Campina Grande, por meio das secretarias de Saúde, Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma); e Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP)
Para o prefeito Bruno Cunha Lima, o evento é um resgate histórico, das tradições da Rainha da Borborema. “Eu faço questão de participar de todas as edições. Isso remonta à nossa história, às nossas tradições e cultura. A gente fica muito feliz de saber que Campina Grande é uma cidade que trabalha com inovação, com a tecnologia, mas é uma cidade que respeita a tradição e a história”, destacou Bruno, antes de abrir oficialmente a Cavalgada, recitando versos das canção “Tropeiros da Borborema”, de Raimundo Asfora e Rosil Cavalcanti.
Mais uma vez, a Cavalgada ficou sob a coordenação do Clube do Cavalo Mangalarga da Paraíba, vinculada à Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga (ABCCRM). Contando, também, com o suporte da Cavalaria da Polícia Militar, os cavaleiros e amazonas percorreram as principais ruas e avenidas de Campina Grande, com chegada na Madeireira Colombo, às margens do Açude Velho. “A Cavalgada Junina busca fazer um passeio não só pelas ruas centrais de Campina Grande, mas, sobretudo, pela história. A cidade surgiu a partir da chegada dos Tropeiros, que aqui aportavam montados em burros e cavalos, trazendo iguarias e mercadorias, fazendo de Campina, um porto seguro”, relatou Fábio Nogueira, um dos organizadores da Cavalgada.
Fazendo parte da 41ª edição d’O Maior São João do Mundo, a 9ª Cavalgada Junina também seguiu a tradição de reunir famílias, a exemplo do consultor Aralto Bomfim e do filho, Otávio Tito Bonfim, de 11 anos. “Isso é um legado que a gente carrega desde criança. Eu sou apaixonado por cavalo, e tenho hoje, a satisfação de cavalgar ao lado do meu filho, que monta desde os três anos de idade”, afirmou Aralto Bomfim, seguido pelo filho. “Tá no sangue. Eu já fiz três cavalgadas dessa. A primeira foi com três anos e eu saí puxado numa égua pequena que meu pai me deu, e até hoje eu continuo nessa tradição de família”, complementou Otávio.