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FÉLIX NETO destaca: “PMSB é um instrumento de planejamento estratégico para Campina”

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Nesta terça-feira (10), a Prefeitura de Campina Grande, em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o Parque Tecnológico, realizou a Conferência Final para a apresentação da atualização do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). O evento, que reuniu técnicos, gestores públicos, acadêmicos e representantes da sociedade civil, ocorreu no Centro de Extensão da UFCG e marcou a aprovação do novo plano que define ações para os próximos dez anos.

O secretário de Planejamento, Felix Araújo Neto, na oportunidfade, ressaltou a importância do PMSB como um instrumento de planejamento estratégico. “Este plano aponta emergências e prioridades para o município. Hoje, Campina Grande tem 71 domicílios sem banheiro, um número significativamente menor do que há dez anos, quando eram mais de 1.300. O objetivo é zerar essa problemática nos próximos anos”, afirmou. Felix também mencionou bairros e distritos que enfrentam problemas de intermitência no abastecimento, como José Pinheiro, Monte Castelo e Galante, indicando que as informações do plano permitirão ações mais direcionadas, principalmente para a criação de políticas públicas e cobranças à Cagepa.

A atualização é resultado de um extenso trabalho técnico, que incluiu diagnósticos, visitas de campo e audiências públicas. A professora Patrícia Cunha, da UFCG, coordenadora do processo, destacou que o estudo contempla metas de curto, médio e longo prazo. “Hoje apresentamos os principais problemas mapeados e as ações que devem ser implementadas para alcançar a universalização do saneamento básico em Campina Grande. Essas metas serão transformadas em lei, permitindo sua cobrança e continuidade, independentemente das mudanças de gestão nos próximos anos”, explicou.

Avanços e desafios do saneamento básico em Campina Grande

A engenheira civil Gabriela Sousa, que participou da atualização, apontou avanços nas áreas de drenagem urbana e resíduos sólidos. “Identificamos melhorias em galerias pluviais, instalação de bocas de lobo e uso de pavimentos mais permeáveis. Contudo, persistem desafios, como problemas de drenagem em áreas específicas e a necessidade de soluções sustentáveis, como medidas de infiltração”, afirmou.

No que se refere ao abastecimento de água, Gabriela destacou a diferença entre as áreas urbanas e rurais. “Embora o abastecimento urbano seja desenvolvido, a zona rural ainda enfrenta intermitência e problemas de qualidade da água. Esse diagnóstico foi muito discutido durante a conferência”, acrescentou.

Próximos passos

Com a aprovação na conferência, o PMSB segue agora para os ajustes sugeridos durante a Conferência e será apresentado ao prefeito Bruno Cunha Lima, para em seguida ser protocolado como Projeto de Lei para apreciação na Câmara Municipal. O documento prevê medidas como ampliação da coleta seletiva, soluções sustentáveis para drenagem e melhorias no tratamento de esgoto. “Esse é o início de um processo que visa garantir saneamento básico universalizado, melhorando a qualidade de vida da população”, concluiu a professora Patrícia Cunha.