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Papa Leão XIV exorta fiéis a serem “pedras vivas” da Igreja durante celebração na Basílica de São João de Latrão

Após celebrar a missa na Basílica de São João de Latrão, neste domingo (9), o Papa Leão XIV retornou ao Vaticano, onde conduziu a tradicional oração mariana do Angelus. Em sua mensagem aos fiéis, o Pontífice refletiu sobre o significado espiritual da Festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, data que celebra a unidade e a comunhão da Igreja de Roma com os cristãos de todo o mundo.

Durante a alocução, o Papa destacou a importância da Basílica — considerada a Catedral da Diocese de Roma e sede do sucessor de Pedro — como símbolo da fé que atravessa os séculos. “Não é apenas uma obra de extraordinário interesse histórico, artístico e religioso, mas representa também o centro propulsor da fé confiada e guardada pelos Apóstolos”, afirmou.

Leão XIV sublinhou ainda o valor espiritual do templo, que vai além da sua dimensão material. Inspirando-se no Evangelho do dia, o Papa recordou o gesto de Jesus ao purificar o Templo de Jerusalém, lembrando que “o verdadeiro santuário de Deus é Cristo morto e ressuscitado, o único mediador da salvação e Redentor da humanidade”.

“Unidos a Ele, também nós somos pedras vivas deste edifício espiritual. Somos a Igreja de Cristo, o seu corpo, chamados a difundir no mundo o seu Evangelho de misericórdia, consolação e paz”, enfatizou o Pontífice, convidando os fiéis a testemunhar a fé através da própria vida.

O Papa também alertou para que as fragilidades humanas e os preconceitos não obscureçam o verdadeiro mistério da Igreja. Citando Bento XVI, ele lembrou que “a santidade da Igreja não reside nos nossos méritos, mas na liberalidade da entrega do Senhor, que continua a escolher as mãos sujas dos homens como receptáculo da sua presença”.

Encerrando a celebração, Leão XIV exortou os católicos a perseverarem com alegria no caminho da fé e pediu a intercessão da Virgem Maria. “Caminhemos na alegria de sermos o Povo santo que Deus escolheu e invoquemos Maria, Mãe da Igreja, para que nos ajude a acolher Cristo e nos acompanhe com a sua intercessão”, concluiu o Papa.