O vereador Waldeny Santana, do Democratas, que tem pautado o seu trabalho na Câmara Municipal de Campina Granbde, na defesa de políticas públicas que gerem mais emprego e renda à população, manifestou apoio sexta-feira, 02, aos lojistas da Paraíba que, através de uma nota, requereram às autoridades que não mantenham o comércio fechado.
No documento, encabeçado pela Federação das CDLs do estado, as entidades defendem a fiscalização sem fechamento, mesmo mote de campanha liderada pelo vereador há algumas semanas sob o lema “Fiscalização, sim; fechamento, não”.
-Toda solidariedade aos empreendedores que estão lutando para trabalhar e manter milhares de empregos, ponderou Waldeny.
Leia a nota das entidades na íntegra:
NOTA PÚBLICA
O movimento lojista paraibano, liderado pela FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO ESTADO DA PARAÍBA e integrado pelas CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS, já não mais suporta medidas restritivas que desembocam no fechamento da atividade empresarial de seus associados. ESTAMOS NO LIMITE!!!!
Não aceitamos o discurso de que pensamos apenas em nosso bolso, esse discurso é demagogo e genérico. LUTAMOS PELA VIDA!!!! Ela é e continuará sendo o nosso maior bem. Contudo vivemos em uma cadeia produtiva, onde o comércio fechado repercute diretamente em desemprego e na diminuição do consumo e no enfraquecimento da economia.
Não há DICOTOMIA entre ECONOMIA e SAÚDE!!!! Elas caminham juntas e têm de caminhar juntas, de modo que o que defendemos é o direito de funcionar mediante o cumprimento dos protocolos de biossegurança, respeitando as vidas e defendendo o sagrado direito da nossa subsistência e de nossos colaboradores, pois não se sabe quando esta pandemia irá acabar, não sendo razoável cogitar que a qualquer momento poderemos fechar novamente. Precisamos de ajuda, de apoio e de uma política econômica que deem condições das empresas sobreviverem como um organismo vivo que de fato é.
É um contrassenso fechar o comércio paraibano, inclusive com proibição de vendas por delivery, quando empresas de outros estados estão vendendo aqui na Paraíba através do E-commerce, com perda direta na arrecadação e afetando os postos de trabalho aqui estabelecidos.
Outro absurdo é proibir um comerciante pequeno e médio (que representa 90% dos empresários paraibanos) de abrir, mas possibilitar que as grandes redes de supermercados (multivarejo) e de drugstores comercializem os mesmos produtos que aqueles estão proibidos de vender. Ora, a PROBIÇÃO NÃO PODE SER SELETIVA!!!! Ou todos estão proibidos de vender ou todos estão autorizados a vender.
As aglomerações não ocorrem no interior dos estabelecimentos comerciais, os quais são controlados por rígido protocolo de segurança sanitária e que, até antes das últimas eleições municipais, foram suficientes para manter o contágio do COVID-19 controlado. Aliás, a lógica que deveria ser adotada não era de fechar o comércio, mas sim o de AMPLIAR O HORÁRIO de atendimento, como determinado pelo MINISTRO BARROSO ao estender o horário de votação nas últimas eleições.
O Estado tem de olhar para a classe empresarial nesse momento, criando possibilidades de manutenção dos empregados que estão presentes nesta cadeia produtiva e que são necessárias à manutenção de diversas famílias.
O que esperamos é poder trabalhar, é poder produzir e gerar empregos na Paraíba sem abdicar da nossa saúde, da saúde dos consumidores e de nossos colaboradores.
SIM À VIDA! SIM AO TRABALHO COM PROTOCOLOS! NÃO AO LOCKDOWN!
*Com informações da Ascom