Dando continuidade ao planejamento de ações comemorativas ao Centenário de Félix Araújo, político paraibano e homem público, assassinado aos 30 anos de idade, no ano de 1953, a Prefeitura de Campina Grande teve acesso a documentos históricos do Exército Brasileiro, dos tempos em que o homenageado era Pracinha.
Durante visita ao Rio de Janeiro, o secretário de Planejamento, Felix Araújo Neto, esteve no Quartel General – Palácio Duque de Caxias, nesta quarta-feira (27), onde foi recebido pelo General Riyuzo Ikeda e pelo Coronel de Infantaria David da Silva Mezavila.
“Tive a honra de conhecer, no Quartel General, Palácio Duque de Caxias, o arquivo histórico do Exército, atendendo honroso convite do general Ikeda. Conseguimos abrir importante diálogo quanto à possibilidade de parceria entre Campina Grande e o Exército Brasileiro, em especial no que se refere ao acesso a informações do arquivo do Exército e, ainda, quanto a uma futura cooperação com a Fundação do Patrimônio Histórico de Campina Grande, assim que criada”, detalhou Felix Neto.
Foi durante a visita que o secretário de Planejamento de Campina Grande, neto de Félix Araújo, foi surpreendido com cópias de documentos e informações sobre seu avô, que, se estivesse vivo, completaria 100 anos em dezembro deste ano.
“Para muita surpresa tive a imensa alegria de ver de perto os arquivos da Força Expedicionária Brasileira, inclusive, alguns que, ao seu tempo, eram secretos. Recebi cópias de documentos e informações sobre o meu avô, Félix de Souza Araújo, quando pracinha da FEB. Muito feliz e honrado pelo que recebemos. Significativa descoberta que será apresentada durante a programação do Centenário de Félix Araújo”, ressaltou.
Atualmente, os arquivos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) estão à disposição de qualquer cidadão, abertos a todos os pesquisadores, historiadores e interessados. Na visita ao Palácio Duque de Caxias, Felix Neto esteve acompanhado pelo Historiador da Prefeitura de Campina Grande, Erik Brito.
Félix de Souza Araújo nasceu em 22 de dezembro de 1922 e foi vereador, poeta, tribuno, secretário de governo, ensaísta, crítico literário, escriturário, livreiro, radialista, jornalista e conferencista. O político foi assassinado aos 30 anos, em 27 de julho de 1953, quando presidia a comissão que investigava as contas da administração municipal. Ele foi baleado pelas costas por João Madeira, funcionário da Prefeitura e guarda costas do então prefeito de Campina Grande. A Câmara de Vereadores de Campina Grande leva seu nome até hoje, chamada de Casa de Félix Araújo.
