Os primeiros protestos da campanha “No Kings” tomaram conta das ruas neste sábado (18), nos Estados Unidos e em várias cidades do mundo, marcando o início de uma das maiores mobilizações populares desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
Mais de 2.600 atos foram registrados, com marchas em Londres, Madri e Barcelona, em repúdio ao que manifestantes chamam de “guinada autoritária” do governo. As críticas se concentram nas políticas de imigração, cortes na educação e uso da Guarda Nacional em grandes centros urbanos.
“Não há nada mais americano do que dizer que não temos reis”, afirmou Leah Greenberg, líder do movimento Indivisible.
O protesto recebeu apoio de Bernie Sanders, Alexandria Ocasio-Cortez e Hillary Clinton, além de celebridades e ativistas. Pesquisadores estimam até 3 milhões de participantes, tornando o movimento um dos maiores da história recente dos EUA.
Enquanto isso, aliados republicanos reagiram com dureza, chamando os atos de “comícios antiamericanos”. Trump minimizou as manifestações: “Dizem que me chamam de rei. Eu não sou um rei”, afirmou à Fox Business.