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Campina é a cidade mais segura para se viver , confirma dados do NACE

Após a série de ataques no Ceará, a Força Nacional de Segurança Pública está fazendo o policiamento ostensivo nas ruas de Fortaleza, em apoio aos agentes de segurança do estado.

Campina Grande é a cidade mais segura para se viver nas regiões Norte/Nordeste do Brasil. O levantamento foi conduzido pelo Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba (Sesds), referente ao ano de 2022, e englobou 90 cidades com população superior a 100 mil habitantes. Esses resultados refletem os investimentos realizados pelo Governo da Paraíba em tecnologia, inteligência e capacitação profissional.

Os dados foram extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM/Datasus), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Nesse contexto, emerge uma taxa de Mortes Violentas Intencionais (MVI) de 11,7, um índice que se revela como metade da média nacional de 23,4.

Entre as 16 capitais pertencentes às regiões Norte/Nordeste, João Pessoa se sobressai como a capital mais segura, posicionando-se de maneira destacada como o 12º município entre os 90 avaliados, que abrigam uma população superior a 100 mil indivíduos.

O secretário da Segurança e Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, realçou a ênfase dedicada aos investimentos em tecnologia, inteligência e capacitação profissional, fundamentais para a conquista dos índices de segurança mais positivos na região Norte/Nordeste, nas duas maiores cidades paraibanas. “Esses resultados testificam a eficácia de nossos empenhos na consolidação da segurança pública em todo o território paraibano. São diligências diárias, apoiadas em estratégias de policiamento inteligente e adoção de dispositivos modernos, que solidificaram tanto Campina Grande quanto João Pessoa – as duas maiores metrópoles de nosso estado – como referências em segurança pública nas regiões Norte/Nordeste. Esses feitos se destacam por permanecerem substancialmente abaixo dos índices reportados em âmbito nacional. Seguimos firmes no compromisso em não apenas preservar, mas também expandir essas conquistas, cujo impacto se traduz de maneira tangível na melhoria da qualidade de vida da população”, declarou.

Entre janeiro e dezembro de 2022, o Brasil registrou um total de 47.508 mortes violentas intencionais, representando o índice mais baixo da última década, conforme apontado pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública mais recente. A letalidade no país tem manifestado uma tendência decrescente desde 2018, com uma desaceleração notória recentemente. Em termos proporcionais, a taxa de mortalidade ficou fixada em 23,4 a cada 100 mil habitantes, o que reflete uma redução de 2,4% em relação ao período anterior.

Vale ressaltar que o conceito de mortes violentas intencionais engloba os seguintes casos: homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e óbitos resultantes de intervenções policiais no exercício do serviço ou fora dele.