Um levantamento da Diretoria de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, revelou que houve uma redução expressiva no número de mortes no trânsito em Campina Grande nos últimos 10 anos. Entre os anos de 2012 e 2016 foram registrados 435 óbitos, o que representa uma média de 87 mortes por ano. Entre 2017 e 2021, foram 302 perdas, correspondente a 60 pessoas mortas por ano. A redução é de 30%.
Em 2022, o número de óbitos foi de 64, ratificando a tendência da curva de diminuição na taxa de mortes na cidade. Em 2023, até a primeira quinzena de agosto, foram 31 pessoas mortas em acidentes de trânsito. Os dados são do Sistema sobre Mortalidade (SIM). O resultado é ainda mais expressivo se levar em consideração que a frota de veículos aumento em 20% nos últimos dez anos.
Para o secretário de Saúde de Campina Grande, o médico Gilney Porto, os dados são um reflexo das melhorias na política de infraestrutura do trânsito. “A cidade vem evoluindo com relação à sinalização, pavimentação e estruturação dos espaços urbanos para pedestres, ciclistas, motoristas e motociclistas. Uma preocupação ainda é com relação às motos, já que boa parte das ocorrências é registrada justamente com os motoqueiros”, disse.
Além da implantação de radares e lombadas eletrônicas, ciclovias e ciclofaixas, semáforos e recuperação de estradas, a Prefeitura de Campina Grande também tem investido em monitoramento de trânsito, em conformidade com o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans).
Uma ação importante que vem contribuindo para salvar vidas é a parceria entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP). Os dois serviços atuam conjuntamente e têm comunicação digital direta para prestar rápido socorro às vítimas de acidentes e encaminhá-las com mais celeridade para as unidades hospitalares.