No Rio Grande do Norte, o município de Acari, pode ser pequeno, com cerca de 10.855 habitantes, mas virou referência quando o assunto é limpeza urbana e qualidade de vida. Pequena em tamanho, mas gigante em exemplo, uma cidade do interior nordestino vem chamando a atenção do país por um feito raro no cenário urbano brasileiro: transformar limpeza pública em qualidade de vida. Com pouco mais de 10 mil habitantes, o município se tornou referência nacional ao ser reconhecido como a cidade mais limpa do Brasil, resultado de uma combinação eficiente entre gestão pública, serviços bem estruturados e forte engajamento comunitário.

O reconhecimento não surgiu por acaso. Em 2015, a cidade recebeu o Prêmio InovaCidade, que valoriza iniciativas ligadas à sustentabilidade, inovação urbana e bem-estar social. Entre os destaques, a gestão de resíduos sólidos e a organização da limpeza urbana se consolidaram como marcas do lugar.
Para quem vive ou visita, o impacto é imediato: ruas livres de lixo, praças bem cuidadas e um ambiente visualmente agradável fazem parte da rotina. Esse cuidado constante cria uma sensação de organização, acolhimento e conforto, influenciando diretamente o bem-estar físico e emocional da população.
No dia a dia, a cultura da limpeza se traduz em serviços de coleta funcionando de forma eficiente, varrição regular e ausência de entulhos. Morar em um espaço urbano bem cuidado reduz o estresse, melhora o humor e fortalece o sentimento de pertencimento. A presença ativa dos profissionais da limpeza pública, somada à colaboração dos moradores, reforça esse ciclo positivo.
Mais do que estética, a limpeza urbana envolve ações essenciais de saneamento básico, coleta de resíduos domiciliares e educação ambiental — práticas amplamente reconhecidas pela saúde pública como fundamentais para prevenir doenças e promover ambientes saudáveis.
Enquanto muitas cidades ainda enfrentam problemas com lixo acumulado e gestão ineficiente, esse município apostou em uma estratégia contínua: equipes dedicadas, planejamento diário e uma população consciente do seu papel. O resultado mostra que investir em limpeza não é gasto, mas sim um retorno direto em saúde, imagem urbana e qualidade de vida.

O futuro aponta para caminhos ainda mais promissores. Conceitos como cidades inteligentes, sustentabilidade e educação ambiental já fazem parte do debate local. Iniciativas como coleta seletiva, ações educativas e participação comunitária seguem como pilares para manter o padrão alcançado.
Viver — ou simplesmente visitar — uma cidade assim é perceber como atitudes simples, como varrer a calçada, separar o lixo ou cuidar de uma praça, podem transformar completamente um espaço urbano. Ambientes limpos convidam ao bem-estar, tornam a rotina mais leve e provam que qualidade de vida começa, muitas vezes, pelo cuidado com o lugar onde se vive.

Da Redação do BOA NOTÍCIA PB com informações e imagens do Portal OLHAR DIGITAL