O governador João Azevêdo assinou, nesta terça-feira (7), na Granja Santana, em João Pessoa, o decreto que cria o Monumento Natural Itacoatiaras do Ingá, nova Unidade de Conservação de Proteção Integral da Paraíba. O objetivo é preservar o sítio arqueológico de arte rupestre, incentivar pesquisas científicas e promover educação e turismo sustentável.
O projeto prevê ações de conservação da biodiversidade, proteção dos biomas da Caatinga e Mata Atlântica e recuperação de trechos do Rio Ingá, garantindo água limpa e preservação ambiental para o Agreste paraibano.
Com investimento superior a R$ 29,3 milhões, o Governo da Paraíba, por meio da Suplan, construirá no local um moderno complexo turístico e científico. O espaço contará com centro de recepção, áreas de exposição, salas de pesquisa, auditórios, restaurante, laboratório, alojamentos e lojas de souvenir, tornando o sítio um polo de conhecimento, preservação e visitação nacional e internacional.
“Essa é uma intervenção grandiosa e definitiva, com recursos próprios, para equipar o Monumento Natural Itacoatiaras do Ingá com toda a infraestrutura necessária. Será um marco para o turismo sustentável e para a valorização da nossa história”, destacou João Azevêdo.
A secretária de Meio Ambiente, Rafaela Camaraense, ressaltou que o projeto une preservação e desenvolvimento:
“As Itacoatiaras fazem parte da história da humanidade. Com essa obra, a Paraíba ganha um atrativo único, capaz de receber visitantes do Brasil e do mundo”.
O prefeito de Ingá, Jan de Manoel da Lenha, celebrou o investimento:
“Esse é um sonho antigo que vai colocar Ingá em outro patamar. Nosso monumento, tão intrigante e valioso, ganha agora o reconhecimento que merece”.
A promotora Cláudia Cavalcante, do Ministério Público da Paraíba, também destacou o valor histórico do ato:
“Como promotora que atuou mais de 20 anos em Ingá, é emocionante ver o local transformado em uma unidade de conservação. É um passo histórico”.
Participaram da solenidade o vice-governador Lucas Ribeiro, os secretários Deusdete Queiroga, Rosália Lucas e Radomécio Leite, além de representantes da Suplan, Iphaep e Sudema.
