O governador João Azevêdo inaugurou, nesta sexta-feira (3), o Museu de História da Paraíba, instalado no icônico Palácio da Redenção, no Centro Histórico de João Pessoa. O espaço, símbolo da arquitetura e da política paraibana, passou pela maior restauração de seus mais de 400 anos, recebendo R$ 11,5 milhões em investimentos. Agora, o local se transforma em um centro cultural aberto ao público e aos turistas que visitam a capital.

O projeto de restauração contemplou modernização completa: novas redes elétrica, hidráulica, sanitária, climatização, acessibilidade e segurança. O museu representa um marco na revitalização do Centro Histórico, atendendo a uma antiga reivindicação da população e reafirmando o compromisso do governo com a preservação da memória e do patrimônio cultural da Paraíba.
Durante a cerimônia, marcada por apresentações culturais, João Azevêdo destacou o caráter inclusivo da iniciativa. “O Palácio da Redenção estava fechado para poucos. Transformá-lo em museu é um ato de inclusão. Nosso povo precisa conhecer sua história e entender o processo que nos trouxe até aqui”, afirmou o governador, emocionado.
O chefe do Executivo ressaltou ainda que a revitalização do Centro Histórico saiu do discurso e virou ação concreta, fruto de uma gestão comprometida. Ele lembrou outras entregas recentes, como as reformas do Teatro Santa Roza, da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes, e da criação da Escola Técnica de Artes, Tecnologia e Economia Criativa Poeta Juca Pontes, além de parcerias que recuperaram prédios históricos e fortaleceram o turismo e a cultura da cidade.
O vice-governador Lucas Ribeiro classificou o momento como “um dia histórico para o povo paraibano”. Ele ressaltou que o governo tem aberto não apenas as portas do Palácio, mas também as da Saúde, Educação e Turismo, consolidando um modelo de gestão que une preservação cultural e desenvolvimento social.
O secretário de Cultura, Pedro Santos, enfatizou que o investimento na restauração do Palácio “só se compara à sua própria construção”, destacando o valor do acervo que passará a integrar o museu — um verdadeiro retrato da memória e identidade paraibana. A senadora Daniella Ribeiro também celebrou o momento, afirmando que o espaço “reúne passado, presente e futuro da Paraíba em um só lugar”.
Entre os homenageados, o escritor Ariano Suassuna, nascido no Palácio da Redenção, ganhou um espaço exclusivo. Sua filha, Mariana Suassuna, agradeceu a homenagem: “Agora o Palácio é um ambiente de cultura, aberto ao povo — exatamente como ele sonhava”. O museu também exibe obras de Pedro Américo, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Cândido Portinari, fruto de parceria entre o Governo do Estado, a Furne e o Museu Assis Chateaubriand.
Com visitação gratuita, o Museu de História da Paraíba funciona de terça a domingo, nos horários de 9h, 11h, 13h e 15h. Grupos a partir de dez pessoas podem agendar a visita pelo e-mail museudehistoriapb@gmail.com. O espaço se consolida como um novo cartão-postal da capital e um importante elo entre o passado glorioso e o futuro cultural da Paraíba.