Em decorrência da Covid-19, o jornalista Juarez Amaral de Medeiros foi a óbito na manhã desta quinta-feira(25) no Hospital Dom Pedro I em Campina Grande, onde estava intubado na UTI há mais de uma semana.
Juarez Amaral tinha 71 anos de idade e era natural de São João do Cariri. Graduou-se em jornalismo em São João Paulo, onde deu os seus primeiros passos na imprensa, como repórter.
Em Campina Grande, nos anos 80, inaugura um novo jeito de fazer radiojornalismo com o seu “Jornal de Verdade”, na Rádio Caturité, passando depois para a Rádio Cidade AM. Adotando estilo descontraído e informal ao noticiário, o jornalista passou a ler as manchetes e notícias dos jornais impressos da cidade, do estado e de alguns de circulação nacional, como Diário de Pernambuco e a Folha de São Paulo, seguido de comentários dos principais fatos.
Além do rádio, que era a sua grande paixão, Juarez Amaral também atuou como repórter na TV Paraíba e em programa de entrevista na TV Borborema.
Nos últimos dois anos, apresentava o “Jornal de Verdade” na rádio Web Estação Campina, transmitido também pelo seu facebook.
Ele popularizou em seu programa o bordão “GENTE DA MELHOR QUALIDADE”. A sua grande paixão era o futebol, particularmente o Treze Futebol Clube. A cada vitória do seu time querido fazia questão de repetir várias vezes durante o Jornal de Verdade: “Respeita o Galo, mundiça!!!, como provocação aos torcedores da Raposa(Campinense Clube) que igualmente nutriam respeito e admiração pelo seu profissionalismo e a forma interativa da apresentação do seu programa.
Juarez Amaral tinha uma identificação muito forte com Campina e os seus personagens populares, a exemplo de “Biu do Violão”. Cocluiu o científico, segundo grau, no Colégio Anita Cabral, depois foi para São Paulo onde fez o curso superior em jornalismo na Faculdade Cásper Líbaro. Voltou para a “Rainha da Borborema” onde residiu por quase quatro décadas.
Por: Vanildo Silva
Jornalista editor do BOA NOTÍCIA PB