Foi a óbito nas primeiras horas da madrugada desta segunda-feira(15), na Clínica Santa Clara, em Campina Grande, o jornalista e radialista Francisco de Assis Costa, que marcou época no jornalismo policial da Paraíba.
Assis Costa, que era também advogado e há mais de duas décadas trabalhava no Fisco Estadual, estava internado há vários dias e faleceu vítima de complicações decorrentes de uma intervenção cirúrgica.
Na crônica policial Assis Costa se revelou como um dos mais instigantes e corajosos jornalistas policiais do estado. No início dos anos 80, fez cobertura para o Diário Borborema, jornal impresso, do rumoroso caso “MÃO BRANCA” que ganhou repercussão em todo o país.
No rádio, ele se destacou por produzir e apresentar o programa “A PATRULHA DA CIDADE”, pelas ondas da antiga e tradicional Rádio Borborema.
Ao abandonar o ofício de jornalista policial, Assis Costa foi eleito vereador para a Câmara Municipal de Campina Grande (92-96). A partir desse período, dedicou parte do seu tempo à pesquisa sobre a cultura musical do Nordeste, principalmente a obra do saudoso Luiz Gonzaga, de quem era fã e admirador incondicional. Na Rádio Caturité FM, apresentava programa, aos sábados, sobre a vida e obra do “Rei do Baião”.
O velório estar ocorrendo no Cemitério Campos Santo Parque da Paz; o sepultamento, será às 17h.
Por: Vanildo Silva
Jornalista, editor do BOA NOTÍCIA PB