“CONEXÃO BRASIL-PORTUGAL: UM ANO DE MUDANÇAS INTENSAS”.É com essa temática que acontecerá nesta terça-feira, 23, às 20h, uma live com a jornalista Andrea Azevêdo – @andreacazevedo, Mestra em Desenvolvimento Regional, Doutora em Planejamento Urbano e Regional e em Governação, Conhecimento e Inovação, com Pós-doutorado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, e com o Master Coach Carlos Dunga Júnior – @carlosdungajunior, Master Coach, Consultor, Mestrando em Relações Internacionais pela Universidade de La Plata, Superintendente de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande.
Os dois cientistas políticos vão trazer no bate-papo reflexões e abordagens sobre as mudanças que estão acontecendo no Brasil e na Europa devido à Pandemia Covid-19, e que estão impactando na vida das pessoas.
A Jornalista Andrea Azevêdo avalia que as mudanças causadas pela pandemia Covid-19 deverão permanecer entre as pessoas por muito tempo. “Economia, emprego, política e relações sociais estão entre os aspectos que sofreram significativas alterações”.
Ela complementa: “é importante que os políticos, representantes do setor produtivo, enfim, toda a sociedade comece a se preparar para tais mudanças – que podem representar ‘uma nova ordem mundial’”.
Com relação à economia, Andrea Azevêdo diz que “a economia está em transformação” e acrescenta: “o primeiro impacto será a diminuição da renda das pessoas e das empresas. Esta perda está sendo observada ainda durante a pandemia e deverá seguir por mais alguns meses depois que ela passar. As pessoas terão que se reinventar neste momento, buscando novas fontes de renda. Há algumas teorias de que haverá empobrecimento da população mundial, o que fará com que o Estado esteja mais presente para ajudar essas pessoas a sobreviverem”, assinalou.
Segundo Dunga Júnior, o aumento de empregados home office já tem sido observado e, segundo estudiosos no assunto, deverá cada vez mais fazer parte da realidade dos trabalhadores e das empresas.
“No mundo pós-coronavírus, a assistência dos governos tende a permanecer para contribuir para o renascimento da economia e para a redução da pobreza e das desigualdades sociais. Há ainda tendência da valorização do sistema público de saúde em todo o mundo, o que deve permanecer na nova era que se inicia”, destacou.
Para os dois cientistas, “o aumento da tecnologia nas linhas de produção das empresas (a automação) deverá fazer com que diversas atividades, sobretudo nas áreas industriais, passem a ser feitas por robôs e não mais por empregados”. Eles acreditam que “o mundo vai acelerar a adoção desses métodos de produção e será necessária uma reinvenção dos profissionais para encontrarem espaço nessa nova economia”.