As ações voltadas para a pessoa idosa executada pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), foram destaque nessa quinta (30), no IX Congresso Internacional do Envelhecimento Humano. Os três trabalhos aprovados e apresentados são de autoria de profissionais das Gerências de Proteção Social Especial e Básica, e também do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDDPI/PB).
A gerente executiva da Proteção Social Especial, Ana Paula de Medeiros pontua que a participação no evento tem como objetivo proporcionar reflexões sobre as políticas públicas, serviços e ações direcionados para esse público. “Destacamos as ações que estão sendo executadas pelo Governo da Paraíba no âmbito dessas proteções e que estão contribuindo com o que já vem sendo executado com excelência pela Secretaria”, explicou.
Um dos artigos apresentados e que será publicado nos anais do evento internacional está intitulado “Acolhimento institucional para pessoas idosas na paraíba: desafios e possibilidades”, de autoria de Nilsonete Gonçalves Lucena Ferreira, e Co-autoria de Ana Paula Sales de Medeiros (Gerente Executiva da Proteção Social Especial), Joilma de Oliveira dos Santos e Gláucia Cristiane Vieira de Almeida (Assistentes Sociais da PSE de Alta Complexidade).
O trabalho apresenta a alocação de recursos como um grande desafio para o funcionamento das instituições de acolhimento. Nesse sentido, o Projeto Acolher, executado pelo Governo da Paraíba, vem renovando suas edições em vistas de dar respostas a esta lacuna. O Projeto Acolher busca garantir que seja ofertado um serviço de qualidade e com respeito à dignidade humana das pessoas idosas institucionalizadas. Só em 2020/2021 destinou R$ 2 milhões às Instituições de Longa Permanência do estado da Paraíba.
Já o artigo “Programa Habitacional Cidade Madura e a Intersetorialidade das ações”, de autoria de Magda Lucindo (assistente social do PCM) e co-autoria de Gilmara Oliveira (gerente Executiva da Proteção Social Básica) e Adjane Medeiros (gerente Operacional do Programa Cidade Madura), relata os projetos desenvolvidos no Programa Habitacional Cidade Madura com a perspectiva de alcançar um envelhecimento saudável e qualidade de vida às pessoas idosas atendidas.
“Trazemos elementos significativos e construtivos para a política da pessoa idosa, na qual está preconizada no Estatuto do Idoso os direitos à habitação de qualidade e à acessibilidade. Desejamos contribuir e subsidiar elementos às várias pessoas presentes nesse evento, possibilitando o surgimento de outras ideias inovadoras para serem disseminadas em outros estados e municípios”, comenta a gerente executiva da Proteção Social Básica, Gilmara Oliveira.
O terceiro trabalho apresentado, “Enfretamento a violência: relato de experiência do conselho Estadual de Defesa dos direitos da pessoa idosa na Paraíba. É de autoria da presidente do CEDDPI/PB e assistente social da Gerência Operacional da Alta Complexidade da Sedh, Joilma de Oliveira dos Santos com co-auotrias de Karinne Michely Rocha Alves Costa (assistente social da Média Complexidade), José Mário Dantas da Costa (educador social da Média Complexidade) e Camilla Cavalcante de Oliveira (psicóloga da Média Complexidade). Eles trazem as discussões realizadas entre o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa na Paraíba e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, junto a equipe técnica dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas), acerca das concepções sobre a velhice e como essas estão intimamente ligadas com as violências praticadas contra as pessoas idosa. A articulação entre os Conselhos de Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas e os CREAS tanto considera as especificidades e singularidades de cada território quanto objetiva o alcance desta temática com a sociedade em geral.
Mesa de abertura – A presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (CEDDPI/PB) e assistente social da Gerência Operacional da Alta Complexidade da Sedh, Joilma de Oliveira dos Santos compôs a mesa da cerimônia de Abertura do evento, no dia 29. Recentemente a profissional findou seu mandato no conselho como representante do poder público, mas foi reconduzida ao cargo por aclamação.
Na abertura do evento, Joilma destacou a importância do espaço. “Esse momento denota a importância que é dada ao controle social e a participação social da pessoa idosa na sociedade em todos os âmbitos, inclusive num espaço que se discute o envelhecimento humano. É preciso considerar que esse tema precisa ser pensado de maneira multifacetada e complexa porque não há velhice igual, não há envelhecimento igual, principalmente nessa sociedade capitalista em que nós trabalhadores e trabalhadoras somos explorados. Que daqui saiam novas ideias e propostas. E que a vida da população idosa seja de fato atingida”, concluiu.
O IX Congresso Internacional de Envelhecimento Humano ocorre até esta sexta-feira (1º) em Campina Grande e tem como tema Envelhecimento populacional: saúde, doença, cuidados e serviços”.