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Parceria entre PMCG e UFCG vai solucionar pontos de alagamentos no município

bacias

A Prefeitura de Campina Grande, por meio de sua Secretaria de Planejamento (Seplan), firmou uma parceria com o curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), para a execução de um estudo técnico sobre as bacias hidrográficas do município. Neste primeiro momento, o estudo piloto será em torno da bacia que envolve os bairros do Jardim Paulistano, Liberdade, Catolé e Quarenta, e direciona a água para o Canal do Prado.

Segundo o secretário de Planejamento, Felix Araújo Neto, um dos objetivos do estudo é construir um mapa georreferenciado das bacias e solucionar pontos de alagamento da Cidade. Além da Seplan e UFCG, participarão do estudo equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP).

“Estamos depositando nessa parceria uma expectativa enorme. A cidade vai sair ganhando muito com esse trabalho técnico. Seplan, Sesuma e STTP trabalhando juntas, e em parceria com a UFCG, o estudo terá um grande impacto no longo prazo”, declarou Felix Araújo Neto.

O coordenador do curso de Engenharia Civil da UFCG, professor Ricardo de Aragão, ressaltou que o estudo será muito importante para os graduandos que participarão, pois poderão conhecer na prática como se dá um levantamento de bacias hidrográficas de uma cidade.

“Poderão participar deste estágio, estudantes de Engenharia Civil a partir do quinto período. Temos uma disciplina específica que trata dessa especialidade, que se chama “Drenagem Urbana”, no oitavo período, e a ideia é que os alunos dela entre para a equipe também”, detalhou o professor Ricardo de Aragão.

Como será o estudo

De acordo com o engenheiro civil da Seplan, Alexandre Araújo, a área que será objeto do estudo piloto é de aproximadamente 160 hectares. A ideia é mapear, através do estudo de campo, os dispositivos de drenagem nessa região, identificar deficiências e, a partir desse estudo, propor soluções.

“Temos duas principais bacias em Campina Grande, a que direciona o fluxo de águas para o Riacho de Bodocongó e a que direciona para o Riacho do Prado. A Cidade cresceu, se impermeabilizou com asfalto e isso aumenta a velocidade da água em dias de chuva, aumentando os pontos de alagamento. Então, a ideia desse estudo piloto é conhecer os dispositivos de drenagem existentes na bacia do Riacho do Prado, identificar as deficiências que existem e propor soluções para aquela região. A parceria com a UFCG possibilitará também a atualização do mapa base da Cidade quanto ao sistema de drenagem existente, disponibilizando o georreferenciamento de todo o sistema, a medida em que cada etapa seja concluída”, explicou o engenheiro.

Felix Neto adiantou que, como orientado pelo prefeito Bruno Cunha Lima, o mapa georreferenciado elaborado a partir desse estudo piloto será disponibilizado para todos. “Vamos integrar esse mapa georreferenciado ao Observatório de Campina Grande, o que facilitará o acesso à informação para estudos futuros da própria Prefeitura, assim como de estudantes, pesquisadores e da população em geral”, frisou.

O estudo embasará projetos e ações de toda a Prefeitura, por exemplo, permitindo a programação de limpeza de galerias, bocas de lobo, localização exata de cada dispositivo, identificação dos locais que necessitam de atenção e muito mais. Em breve, o mapa georreferenciado será disponibilizado no site: https://observa.campinagrande.br/.