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PMC CONFIRMA: Varejo da Paraíba registra 3ª maior taxa de crescimento do País 

Mesmo diante dos desafios econômicos de 2025, o varejo paraibano tem mostrado força e estabilidade, mantendo um ritmo de crescimento acima da média nacional. De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor registrou alta de 4% em agosto em relação ao mesmo período do ano passado — a terceira maior taxa do Brasil.

Entre os destaques regionais, três estados do Nordeste lideraram o desempenho nacional: Rio Grande do Norte (7,3%), Maranhão (4,3%) e Paraíba (4%). No mesmo período, o país como um todo teve crescimento modesto de 0,4%, e 11 estados apresentaram retração nas vendas do varejo.


Crescimento consistente

A Paraíba também manteve bons resultados em outros comparativos da pesquisa. Na variação de agosto sobre julho, o estado cresceu 1,9%, enquanto o resultado nacional foi de apenas 0,2%. Já no acumulado de janeiro a agosto, o varejo paraibano apresentou alta de 5,5%, bem acima da média brasileira de 1,6% — garantindo, em ambos os casos, a terceira posição entre os estados.


Comércio ampliado também em alta

No segmento do comércio varejista ampliado — que engloba veículos, motos, materiais de construção, atacado de alimentos e bebidas —, a Paraíba também apresentou desempenho expressivo. O crescimento foi de 2,3% em agosto, em comparação com o mesmo mês de 2024, e de 5,1% no acumulado do ano, a segunda maior alta do país.

Enquanto isso, o resultado nacional mostrou retração: queda de 2,1% em agosto e -0,4% no acumulado do ano, reforçando o destaque da economia paraibana no cenário nacional.


Setores que mais cresceram

Entre as oito atividades analisadas pelo IBGE, seis registraram aumento nas vendas:

  • Móveis e eletrodomésticos;
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria;
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico;
  • Tecidos, vestuário e calçados;
  • Livros, jornais, revistas e papelaria;
  • Combustíveis e lubrificantes.

As únicas quedas foram observadas nos segmentos de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação.


Economia aquecida e investimentos

O secretário de Estado da Fazenda, Marialvo Laureano, comemorou os resultados, destacando que o desempenho do varejo se soma a outros indicadores positivos da economia paraibana, como o PIB estadual, recentemente divulgado pelo Banco do Brasil.

“Os resultados do varejo são um dos principais termômetros da economia dos estados, e a Paraíba vem se destacando nacionalmente. Nossa roda da economia está girando de forma mais intensa”, afirmou.

Segundo Marialvo, o avanço é reflexo dos investimentos públicos com recursos próprios realizados nos últimos anos.

“Temos visto obras estruturantes em várias áreas — rodovias, segurança hídrica, portos, pontes e viadutos —, que criam bases sólidas para atrair novas empresas e investimentos privados. Isso gera emprego, renda e melhora o ambiente de negócios em todo o estado”, acrescentou.


Sobre a pesquisa

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) acompanha, desde 1995, o comportamento do comércio varejista brasileiro. O levantamento avalia a receita bruta de empresas com 20 ou mais funcionários e permite monitorar mensalmente a variação do volume e da receita nominal de vendas no varejo tradicional e ampliado. Os resultados detalhados estão disponíveis no sistema Sidra, do IBGE.