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Psicóloga explica como lidar com as frustrações de 2024 e planejar metas para 2025

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2024 está perto de acabar e, com isso, muitas pessoas começam a refletir profundamente sobre o ano. Algumas vão fazer uma retrospectiva e se alegrar com as pequenas conquistas e vitórias, também planejando metas para 2025. No entanto, outras se sentem frustradas e tristes ao perceber que não conseguiram cumprir os objetivos estipulados. Quando o indivíduo se encontra nessa situação, é preciso avaliar o cenário para não gerar um abalo psicológico.

Segundo a psicológa Emanuelle Pereira, mestre em Psicologia Social e docente do curso de Psicologia da UNINASSAU Campina Grande, a prática de avaliar o ano pode ser útil e funcionar como uma espécie de bússola para direcionar as pessoas em relação ao almejado e desejado.

“Porém, é importante avaliar quando isso gera sentimentos de angústia, frustações e incapacidade, ativando comportamentos de procrastinação e desistência. Talvez não sejam as metas em si. O equívoco pode estar na disposição em que você as coloca”, pontua.

Ela destaca que em meio a um momento onde as emoções se misturam, é normal buscar justificativas que geram e dosam cada vez mais pensamentos disfuncionais e sentimentos de incapacidade.

“Costumo chamá-los de boletos emocionais. Esses nos cobram em uma proporção crítica. Isso também corrobora para a não realização, tecendo um ciclo. ‘Não faço porque não consigo’ ou ‘não faço porque não tenho dinheiro’. Mas já pensou que você pode fazer com as suas condições reais atuais?”, explica a especialista.

Ainda de acordo com Emanuelle, quando as emoções se intensificam e trazem danos psicológicos, sessões de psicoterapia podem ajudar. “O processo terapêutico não é apenas útil quando apresentamos alguma demanda de cunho emocional, mas também para um processo de autoconhecimento, fortalecimento emocional e restruturação cognitiva acerca do que pensamos”.

*Com informações da ASCOM/UNINASSAU-CG